A Lenda do Ser
Retrata a Humanidade e os seus actos cruéis em relação ao homem quotidiano e ao homem da história. O Homem, neste espectáculo é tido como um ser que optou pela ascensão ao inatingível, acabando por marginalizar o que é mais puro, simples, singular e essencial: a Vida Humana.
A alusão às artes sobrenaturais, isoterismo e religião vão levar o Homem numa viagem ao seu íntimo onde este toma como solução face ao estado degradante da civilização, a criação de uma espécie humana igual, surgindo assim o Espirítuno ( Espirito Uno / uma só Alma ).
Esta forma de recorrer à clonagem humana, a partir de um ser quase perfeito, leva a que se cometa o maior erro por parte do Homem – “ O que é igual não se completa, duas peças de puzzle exactamente iguais jamais poderão concluir a obra “.
Tomando consciência do seu erro, restam-lhe apenas as suas memórias que permanecerão para sempre no seu íntimo, lembrando-o do tempo em que a ingenuidade era o impulso à sua felicidade.
A Lenda do Ser é assim ,o desejo do homem se tornar num ser perfeito, imaculado, livre, eterno, majestoso ,magnifico e liberto por completo do NADA que o acompanho no seu quotidiano.
Após a apresentação desta primeira parte macabra e bastante ficcionista, o segundo acto do espectáculo apresenta o mesmo tema, mas desta vez num ambiente preciso no quotidiano.
Autoria e Encenação: Miguel Mestre
Elenco:
Ricardo Reis, Marina Oliveira, Pedro da Cunha, James Cuggy, Ruben Reis, Miguel Mestre, Marta Pinto, Marlene Fonseca, Sandra Fonseca e Marta Carvalho